#AFORISMO 414/ASSIM... O VERBO DE SER# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/ Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
POST-SCRIPTUM:
A escolha da Medalha de Honra e Mérito, pelas críticas, mini-ensaios,
comentários, interpretações e análises seguiu, foi fundamento e intersticios
das críticas que mais abordaram e aprofundaram a obra, entregue à poetisa,
crítica literária, comentarista, analista, intérpetre. Dentre tantas outras,
escolhemos este AFORISMO 414, do BLOG BO-TEKO DE POESIAS, que atinge o EIDOS
das obras escritas pela Crítica Literária, Poetisa e Escritor Ana Júlia Machado.
Por esta Crítica, de excelência, é que Ana Júlia Machado recebe a
MEDALHA DE HONRA por sua Participação e Crítica, que é também Cerne e Eidos
deste AFORISMO 414.
Manoel Ferreira Neto/GRAÇA Graça Fontis
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#AFORISMO 414/ASSIM... O VERBO DE SER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Ex-tase, desejos alucinantes, tres-loucados de yalas e iríasis
iluminando de eidos do verbo o sublime, alumiando de essência das sin-estesias
esperanças divinas, no tempo uni-versos de cristalinas dimensões sensíveis
paraclitam volúpias voláteis da in-finita metáfora do ser, que, eivado de
ab-solutos do sonho, flora de plen-itudes as chamas ardentes da beleza
linguística e semântica do espírito trans-cendendo as passagens do horizonte de
volos da etern-idade, imagens trans-parentes e límpidas de perspectivas
incidindo-se na superfície lisa do espelho a face inaudita do perpétuo,
semblante de pureza, fisionomia estética do simples, sentimentos, emoções,
sensações, que, de fantasias do soneto de ritmos e melodias do cântico divino
de mística da sabedoria, sonorizam a poiética da vida com as iríadas do amor...
Magnifico texto,
Do ilustre filósofo, escritor Manoel Ferreira Neto.
Agarrei essencialmente a última parte do texto,
mas que faz ligação com todo o conteúdo
enunciado ao longo do mesmo: "...
com seus versos, prosas,
Poetas, escritores, filósofos,
São luminosidades que alumiam,
Coriscos de astro-rei que agem,
Vocês são a Coruja (inteligência) da Humanidade...
Gostei particularmente desta analogia entre poetas,
escritores e filósofos com a coruja,
A coruja é a ave altiva da escuridão.
No decorrer da história da humanidade,
Há personificado a meditação,
A erudição pensante e axiomática,
Erudição,
Enigma,
Intelecção e distintas convicções
concernentes ao mundo místico.
Ela possui a competência de vislumbrar
Entre a negrura,
conquistando contemplar o que os outros não enxergam.
Os helénicos encaravam a escuridão
como um tempo benéfico para a reflexão racional.
E sendo a coruja uma noctívaga,
acabou sendo eleita para caracterizar essa demanda da erudição.
No mitismo helénico,
Atenas, a deia da erudição,
possuía a coruja como figura.
Athena transporta colocada em sua garra destra
A feição do pássaro noctívago que,
Segundo o mito,
patenteava-lhe as realidades imperceptíveis.
Já no Domínio latino,
O pássaro era possuído como bicho supersticioso,
Seu solfejo profetizaria que o fenecimento
encontrava-se próximo.
Os escritores, poetas e filósofos são vistos como doutos….
Pessoas enigmáticas,
Que retratam a existência, nunciam reflexões, protótipos e planos,
Anunciam odes de quimeras sentidas,
Ilusões cobiçadas,
Por ocasiões olvidadas na História,
na idade,
no diário da vida.
Texto que daria para verbalizar muito mais.
Uma análise profunda…
onde se poderia falar da Fenomenologia do Espírito
Que representa a teoria do conhecimento de Hegel.
Ela forma uma árvore da erudição
que vai desde o conhecimento pelos sentidos,
que é o mais baixo da escala,
Até o saber Absoluto.
Ana Júlia Machado
#AFORISMO 414/ASSIM... O VERBO DE SER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Ex-tase, ser de verbos cinlitando de versos de cristalina beleza,
essências métricas de míticas sensibilidades e subjetividade, tudo atrás é
re-presentação metafísica do genesis da verdade, os "eresis" das
situações e circunstâncias da liberdade que questiona o ser do tempo com os
gerúndios das alegrias dos passos a passos da con-ting-ência, do quotidiano de
olhares perdidos às arribas do In-finito, na querência e desej-ância do vedas
de taos que krishnam a paixão mais que percuciente e abismática da plen-itude
de saber o amor ser a efigie do alvorecer da verdade, o espírito da vida ser a
face da noite, sob as estrelas e lua, ser o tabernáculo do tempo-para os
êxtases do ser-com os encontros e des-encontros da liberdade e das buscas dos
in-fin-itivos in-finitos da verdade de vers-ificar e vers-ejar o além-nada de
mãos dadas com além-tudo, síntese da insustentável leveza do ser, de
sendo-em-sendo o genesis, sendo o apocalipse, sendo a metáfora e sin-estesia do
há-de ser a divin-itude da estética espiritual do silêncio, estética que
verbaliza as esperanças da alma por suprassumirem suas melancolias, nostalgias,
saudades dos éritos do amor e da entrega plena às Iríases da Verdade, iríasis
que resplandecem sob a ribalta das luzes incindindo cintilantes e brilhantes na
poesia viva do há-de vir, há de ser de ascensões das con-ting-ências às
trans-cen-ditudes da verdade.
Verdades... Verdades...Verdades... A verdade é a origem do ser e o Ser é
a Verdade de Sonhos e Esperanças...
A lua esplende seu brilho às iríasis do In-finito, as estrelas ampliam
suas cintilâncias às éresis do Espírito.
O condor segue voando nas linhas inter-ditas das Esperanças... Peregrno
do prazer da felicidade, viajante do êxtase das ex-tases.
(**RIO DE JANEIRO**, 23 DE NOVEMBRO DE 2017
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