RES-POSTA À RES-POSTA DA POETISA, ESCRITORA, CRÍTICA LITERÁRIA Sonia Gonçalves, ao MINI-ENSAIO SOBRE "MEDITANDO CÁ-FÉ" DE SUA AUTORIA:
Caríssima escritora, poetisa, crítica literária e amiga, Sonia Gonçalves
Pergunto-me, Sonia Gonçalves, o que res-ponder, sobretudo como
res-ponder a estas palavras de reconhecimento, amizade, companheirismo,
dificil..., de qualquer modo sou quem me orgulho de uma amiga como você, muchas
gracias.
Bem, creio já haver-lhe dito que toda a eloquência, erudição, isto é
realmente uma luz de dons e talentos, nasci escritor, a jornada é das letras,
sempre o fora, dediquei-me a elas e ao longo dos picadeiros do desejo de saciar
a sede de conhecimento, com elas pude desenvolver, fazer crescer a linguagem, o
estilo, as dimensões estéticas e estilísticas, filosóficas, desde todos os
tempos nas entrelinhas, sou viajado e vianjante nas asas do tempo e da sede do
Ser, re-colhidas no trans-curso das escrituras dia-a-dia, compulsiva, reconheço,
mas as letras querem isto de mim, entrego-me. E a cada obra sinto-me um
iniciante, tenho de des-cobrir outras utopias, idéias, pensamentos, outros
estilos de ec-sistir a sensibilidade e o intelecto. Assim, hoje que sinto com
fervor e perspicácia a vida, através do amor conjugal, de nosso amor, de Graça
Fontis e meu, outros horizontes vou criando, como tão de excelência com o que
analisei e interpretei de seu poema, dizendo de minha ec-sistência de escritor
e poeta, filósofo, e fique sublinhado e ressaltado: "Acho impressionante a
capacidade que tens de captar a essência, a força da criação do poeta,
obviamente tão claro feito o sal refinado, são refinados seus pensamentos de
POETA//ESCRITOR, tens a poesia e a escrita na alma, seus aforismos, crônicas e
mini-ensaios, tudo a mais legítima poesia extraída do fundo de sua almática
luz." Sim, o ec-sistir a busca e os questionamentos do ser e do tempo, o
que sinto e penso diante à vida que escolhi trilhar e criar, extraída das
questões e mistérios pretéritos, incluindo as rebeldias, revoltas,
ressentimentos, mágoas, ódios, mas a liberdade sendo a minha criação, o
nascimento que me dou, sou filho de mim, concebi, gerei, dei à luz à sede de
conhecimento. Perfeitos, seu estilo e linguagem, sua sensibilidade e intuição de
minha almática luz, fácil, mui fácil senti-la, intuí-la, percebê-la, mas
ec-sistindo-a ao longo das dialéticas e poéticas, sentimentos, desejos,
emoções, intuições, sobretudo o que se sonha e espera da vida autêntica e
legítima.
Antes que a mim seja esquecido, sublinhei no excerto re-colhido, acima
trans-crito, está seguindo com louvor e graça a sua jornada de crítica
literária, e com esta sua res-posta a crítica da crítica. Por ora, nada a
acrescentar sobre a minha análise de seu poema, perfeito.
Muchas gracias por seu reconhecimento desta jornada que amamos de
paixão, Graça Fontis e eu, e é de nosso ec-sistir juntos que componho e pinto
as minhas letras, por sua amizade sincera, sendo o que Graça Fontis disse, após
haver lido seu comentário para ela: "Soninha é uma amiga sincera e
verdadeira, honesta e digna com o que pensa e sente..., sempre carinhosa e
terna", respondendo-lhe eu: "Soninha Son é Soninha Son, mas assim são
os paulistanos se sentem amizade por alguém, o que podem fazer fazem para o encontro
com a vida."
Simplória esta minha resposta ao seu depoimento literário-crítico pós
crítica de um poema, assegurando a sua caminhada de crítica literária, o tempo
revelará muito ainda.
Graça Fontis manda-lhe abraços e beijos!
Manoel Ferreira Silva Neto/Graça Fontis
Bom dia Manoel Ferreira Neto!!! Você sempre me surpreende meu
querido!...Acho impressionante a capacidade que tens de captar a essência, a
força da criação do poeta, obviamente tão claro feito o sal refinado, são
refinados seus pensamentos de POETA//ESCRITOR, tens a poesia e a escrita na
alma, seus aforismos, crônicas e mini-ensaios, tudo a mais legítima poesia
extraída do fundo de sua almática luz. Lindo demais tudo o que escreveu, não
só, por tecidos, inspirados num escrito meu, mas porque sempre alinhava com
fios de ouro todo e qualquer escrito teu, feito com também com amor d'alma. Sei
também que minha meditação metafórica poética, é também a mesma que tens quando
divaga pelo mar navegando seus pensamentos osmóticos numa apoteose mundana
revestidos do vocabulário mais lindo, que faz-nos gosto demais em ler e reler
Manu...Você realmente é muito bom nas letras, sempre digo, que aprendo muito
contigo e aprendo mesmo!E me sinto bem lisonjeada com seu carinho e gosto pela
minha escrita viu meu querido...Muchas gracias, parabéns e continue essa
simbiótica meditação almática aí, que continuo de cá...Bjos lindo!Obrigada!
Bjos pra Gracinha lindaaa <3
Sonia Gonçalves
#MIRÍADES DA LUZ, LÂMINAS DO SILÊNCIO#
Manoel Ferreira Neto: MINI-ENSAIO
Sonia Gonçalves: MEDITANDO CÁ-FÉ
As três dimensões trans-cendentais do homem são Sonho, Esperança e Fé. O
sonho re-colhe, a-colhe e abraça a esperança, a fé colhe os desejos e vontades
do sonho e da esperança. O interessante neste poema de Sonia Gonçalves, cujo
título é um jogo da mente em sintonia com a alma, MEDITANDO CA-FÉ, ou seja,
Meditando com a Fé, e esta fé não tem qualquer relação com qualquer religião,
sim com o autoretrato da poetisa que, no alvorecer, tomando o seu café, medita
o que é isto - ser poeta, o que é isto estar poético com a fé "sensível ao
universo impalpável", olvidando ipsis verbis o ontem, sentindo nos
interstícios da alma o cheiro da fé que lhe sopra serena e suave, pensando
longe, quiçá no silêncio dos sentimentos e emoções, quiçá na algazarra deste
mundo louco, virtual e real, idealizando mais adiante a síntese do Ser e da
Poesia. A meditação "com a fé - cá-fé" eleva a poetisa aos auspícios
do mistério do Ser, e é neste encontro almático e psíquico que o enigmático se
torna Katharsis do ser poético. Sonia Gonçalves tem sede de con-templar a
visibilidade da poesia que lhe habita, é-lhe o eidos de sua existência, saciar
o desejo e vontade de ser a Poesia na sua dimensão mais pura, poetizar a alma,
poematizar a liberdade de sentir o Ser, cheia, plena de
"fotossensibilidade". Os poemas que já concebeu, versos e estrofes a
que dera nascimento, são apenas miríades da luz, lâminas de seu silêncio, sente
que será sempre uma sendeira da plen-itude.
(**RIO DE JANEIRO**, 16 DE MARÇO DE 2018)
Comentários
Postar um comentário