#DIALÉTICA DA LÍRICA E A POESIA DOS VERBOS E ESTROFES# Manoel Ferreira Neto: MINI-ENSAIO
A in-tenção sine qua non - no que tange à linguagem-, ipsis verbis - no
concernente ao estilo - de mini-ensaio comparativo entre o poema da poetisa,
escritora, crítica literária, Sonia Gonçalves, OUTONIÇO, ela a poetisa, no
verso de início segue aquela e-nunciação, a-nunciação estética-verbal-etica, do
poema MEDITANDO CÁ-FÉ - "ca-fé", sendo a contração poética "com
a fé", regista "Ou tô nisso ou tô no in-verno", que contrasta
com o título do aforismo de minha autoria, "OU TONO: ESPERANÇA DO
AMOR-ETERNO...", cujo verso primevo-primeiro reza "Ou tono sereno o
desejo de perspectivas lívidas...", ad-versificados o estilo-linguagem,
di-versificados a alma da vida, o "niço do "tô nisso ou tô no
inverno", com o "Ou tono sereno o desejo de perspectivas
lívidas", sendo o tom e a tonalidade da estação entre o "verão"
e o outono", a imagem trans-verbalizada da carne-para o espírito,
trans-cendida do espírito-para a carne. Eis a diferença entre a
poesia-estrutura e a poesia-devaneio-sensação desta inter-mediária passagem,
travessia. Noutro verso, precisamente na terceira estrofe, define e conceitua a
poetisa o "Outoniço", sendo o "...suspiro dos colibris e corujas
tonantes", simbolizando, metaforizando a metafísica do canto e do
pensamento-cântico da poesia, enquanto no poema OU TONO: ESPERANÇA DO
AMOR-ETERNO...", o tom da linguagem e estilo trans-cende o suspiro dos
colibris e das corujas tonantes, Ou tono verdade da alma que ausculta o
Pulsar do coração, pulsações serenas, tranquilas...", significando
a alma respira o que ausculta o coração pulsar, a eternidade do amor-esperança.
O que afigura ser um contra-senso, no que se refere ao início e o final do
poema da poetiza, ser ele conceptualização e definição de OUTONIÇO, o último
verso, a loucura do desejo de amar, com o último verso do poema de minha
autoria, a "cintilância do verbo amar", é que patenteia a
ad-versidade, o verbo de amar se revela no Outono. Os poemas, não se
inter-relacionam no tempo de criação, nas idéias e pensamentos que re-velam e
e-nunciam, nos sonhos e utopias que professam, mas se harmonizam,
sin-cronizam-se, sintonizam-se, na dialética da lírica(o que todos chamam de
"letra" da música) e a poesia dos versos e estrofes.
Manoel Ferreira Neto.
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