#ANA Ana Júlia Machado CRÍTICA LITERÁRIA ESCRITORA E POETA COMENTA O TEXTO /**SINCERO E VERDADEIRO POR SEMPRE#
Ora bem, amigo e escritor Manoel Ferreira Neto, dizem que Natal é tempo
de ofertas, pronuncia a publicidade do Negócio – sedento por transações. Mas,
se você não possui capital para negociar ofertas? E se sua soma bancária está
“morta”? E se você não pretende nem que alguém nos mimoseie por não haver como
recompensar, como fica esse Natal período de ofertas…?
Natal é época de agrupar a geração, pronunciam outros. Mas, o que compor
se sua família foi transportada por um acidente do género um atentado como tantos
ou algum outro acidente nato? E se você não possui como se agrupar com seus
familiares por motivos de distância? E se o fenecimento – natural ou imprevisto
– houver transportado um ente querido nosso?
Natal é período de permanecer no lar, mas será que já não se fica no lar
todos os dias com a excepção daqueles que viram suas casas aniquiladas por
deslizes de terra ou por enchentes e mais aqueles em que a casa é a rua…que
natal tem esta gente? Onde está final o Natal?
Natal é época de União e Querença asseveram alguns. E se aquele(a) que
você achava ser o bem-querer da sua existência foi embora ou permutou você por
outra(o)? E as famílias e amigos zangados…a não ser quando a hipocrisia
funciona que neste dia todos fazem as pazes, mas no dia a seguir já está tudo
novamente zangado e a insultarem-se…natal com hipocrisia não…obrigada…
Natal é um dia como qualquer outro, verbalizam aqueles que arriscam
contestar o evidente. Mas, para mim é mesmo mais um dia…pois toda a gente tem
que comer todos os dias, vestir-se e ter amor…o ano tem 365 dias ou 366
dias..não apenas um…
O Natal pode ser qualquer uma dessas realidades, pois é algo muito
ilusório, mas acercará o dia em que ele não poderá ser nenhuma delas. Enfim,
nenhum de nós auferiu Missiva de Emancipação contra os reveses da vida. Mais
cedo ou mais tarde cada um de nós irá forçosamente defrontar-se com desgraça
pessoal de perder a robustez (corpórea ou monetária), alguém a quem adora ou a
inerente existência.
Mais importante, para mim é perceber que o natal não pode ser o físico e
mais do que um vestido ou outra peça ou joia qualquer, e uma mesa recheada para
em outros dias apertar o cinto.. É importante que nesta data percebam que Ser é
muito mais relevante do que Possuir.
Como concordo em tudo que refere no seu excelente texto Manoel. Que
sejamos felizes todos os dias, e que a amizade persista e que não haja fome nem
guerra.
Ana Júlia Machado
#SINCERO E VERDADEIRO POR SEMPRE#
Manoel Ferreira Neto: TEXTO
Uau, em Português, ou, em Inglês, Wow?...
Natal. Época de presentes, abraços, tapinhas nos ombros, desejos de
felicidade, muitas alegrias e felicidades, ceias suntuosas. Para a humanidade,
para os homens toda esta ópera, toda esta sinfonia, seresta, serenata, todo
este teatro de "quinto" nível.
Para mim, Natal é nada, desde os primórdios, primevos tempos, com o
Cristianismo, e hoje nada significa senão comércio, farsa, falsidade,
hipocrisia. Não acredito em Deus, abomino as religiões, sobretudo o
cristianismo ou "cristianidade", "cristandade", estes que
deram origem ao Natal, como preferem alguns renomenar, re-identificar. O que
Natal significaria para mim? Nada simplesmente, menos que o nada.
Por que haveria eu de presentear, abraçar, tapinhas nos ombros, ao modo
e estilo mineiros, desejar felicidade, conquistas, os sonhos sejam todos
conquistas, conquistados, aos amigos, íntimos? Aos meus familiares,
"Família Fontis", Leonardo, Júlio, Carla(e seus filhos, Débora,
Daniele, Júnior), à minha Companheira das Artes e Esposa, Graça Fontis, aos
homens, à humanidade, aos meus leitores, admiradores, parceiros da Arte, desejo
a todos, a toda a humanidade em todos os dias do ano. Fazê-lo, seguir a comemoração
do Natal, para mim, seria a suprema, divina, egrégia hipocrisia. Não jogo a
minha honra, dignidade, personalidade, caráter, comportamentos, atitudes, ações
com diplomacias, finesses, educação egrégias. Jamais serei hipócrita, só se não
tiver consciência dela, tenho dela máxima consciência.
Saibam os amigos virtuais, leitores, admiradores, íntimos, especialmente
Ana Júlia Machado, Sonia Gonçalves, Júlio di Paula, Maria Isabel Cunha, que a
todos eles desejo tudo o que há de mais feliz, alegre em todos os momentos de
suas jornadas, independente dessa época que para mim nada significa. Não é por
ser Escritor, Poeta, Filósofo, admirado, reconhecido, que entro de mala e cuia
na diplomacia, finesse, ao contrário, entro na VERDADE MINHA nua e crua.
SINCERO E VERDADEIRO POR SEMPRE.
Agora, no Ano Novo, estou unido com todos, com a humanidade, com os
homens: vamos criar, re-criar, in-ventar outros sonhos e esperanças, e a cada
dia aprendermos mais e mais sermos verdadeiros e sinceros, primeiro conosco
mesmo, assim o será com todos.
(**RIO DE JANEIRO**, 14 DE DEZEMBRO DE 2017)
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