#AFORISMO 493/PERS-CRUTAM-SE... SIMBOLOGIAS/MISTÉRIOS NO RIO DE SOM** - GRAÇA FONTIS: TÍTULO/PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO ORATÓRIO


Post-Scriptum: Este Aforismo significa aquelas miríades, lâminas de leituras dos poetas clássicos da humanidade, Virgílio, Dante Aleghière, Ovídio, e tantos outros lidos, Erasmo Rotterdam...
Trata-se de um Discurso pronunciado por um poeta num evento, e nesta oratória, a lembrança dos poetas clássicos, ele fala da travessia do Verbo ao Ser, da Erudição ao Clássico Universal.


O ser de sonhos res-plandece no íntimo sensível das nonadas do bem e do mal...


Espiritual-idades...
Espiritual-itudes...


Ganache lúdica res-plandecida de luzes e éresis melancólicas do sublime templando os horizontes longínquos de iríasis e miríades do tempo, meiguices trans-cendentes do suave verbo in-trans-itivando as paisagens in-fin-itivas, regenciando os panoramas infindos - olhai os lírios do campo!, olhai o sol também levantar-se, con-templai as orquídeas da serra!; re-verenciai o rio de som fluindo na superfície lisa e nítida do espelho -, re-velando a face do In-finito, silvestre de veredas e sendas para as etern-itudes da verdade que re-nasce dos sonhos efêmeros, dos sons do silêncio ritmados e melodiados, metricamente, das saudades edênicas do pleno que se esvaeceu nas neblinas seculares da dialética do não-ser e a travessia do ser ao verbo eidético de genesis perpétuas nas neves milenares das utopias da verdade e in-verdade, nas garoas eternas dos


ideais do nada e ab-soluto,
saudades edênicas,
melancolias paradisíacas
idiossincrasias plen-ificadas
e
sublimatizadas do thelos
e nous do divino espírito
do in-fin-itivo subjtuntivo mais-que-pretérito
das con-ting-ências da ausência forclusiva
do vazio


nas eidéticas da alma que aspira, suspirando profundamente, o poético espaço da liberdade eivada de ideais do além, além dos terrenos baldios das esperanças de fé nas cinzas que originam, dão a luz aos ex-tases da metafísica, metafísica de quimeras do belo, metafísica de sorrelfas das estesias poéticas eruditas do uni-versal, metafísica das insolências celestiais, cinematografia de imagens res-plandecidas de sensibilidade e cores, perspectivas do que trans-cende as con-ting-ências vivenciais e vivenciárias da arte eterna de poemas efêmeros, as cenas são origens do vir-a-ser e o vir-a-ser são fontes originárias do ser que se esplende, segue pers-crutando o sim-bólico de mistérios à busca das luzes da ribalta, do silêncio do picadeiro, éresis artística de dons e talentos, a vida na sua espiritual con-ting-ência, película da etern-idade versificada e versejada, vers-imbólica das re-flexões, meditações, desejos, vontades, até nadices das verb-itudes, verb-idades...


A alma pulsa à mesma performance bailística, a respiração leve, desprende-se o espírito que dança ao vendaval nas sombras da claridade da lua, espírito diminuto que ornamenta-se de sorrelfas, que concebe da quimera o seu ser, remininiscências pervagarão espaços e sítios e con-templarão seu inerente curso, o vazio uni-versal do próprio ser constitui uma rejeição robusta à Metafísica do Ser em favor do devir universal.


Ausência forclusiva do vazio
nas eidéticas da alma,
Nentes é o que almas proscritas
carregam e ocultam
de por trás de um afigurar-se
presumido indecente
Reminiscências pervagarão
espaços e sítios
Desejos, esperanças, expectativas,
aversões
que constituem a sede
tomou-me inteiro
parecem perfeitamente legítimos.
Verb-itudes re-fazem in-fin-itudes que trans-cendem semânticas e linguísticas do efêmero, re-elaboram uni-versos e metáforas do bem e do mal, imagens trans-lúcidas cintilando os horizontes do perpétuo póstumo ao perene, face do ab-soluto voltado ao longínquo onde as estesias da inspiração eivam-se da eidética da intuição criando e re-criando desejos do belo, o belo erudito de perspectivas perfeitas e uni-versais, o belo clássico das gnoses do tempo, esperança da uni-versal-idade do verbo des-abrochando as pétalas viçosas do ser que se faz, re-faz-se de orvalhos suaves e serenos res-pingando de genesis de volos do in-fin-itivo,


alma do res-plandecente
des-velando e velando as congruências
essenciais e ad-jacentes dos ex-tases
do nada e vazio
que eivam as iman-ências das utopias
com as primícias idílicas do tempo primevo,


iluminado das numin-âncias românticas dos sin-ex-tases do impressionimso subjetivo do ab-soluto esvaecido de nonadas da eternidade des-figurada de fontes, de origens, de águas cristalinas per-fazendo os espaços, sublimando os confins de arribas, suprassumindo as jacências-ad das sem-ânticas da poeira saparalhada na metafísica do ab-surdo, língu-ísticas do tempo que são o mar e termina na praia, onde o nada sarapateia as in-congru-ências do vazio, onde o vazio saraplena e saratempla o eidético não-ser sarapilhado ao longo do templo de efígies, à mercê do tabernáculo místico e mítico dos liames do eterno e efêmero à luz diáfana e trans-ludente da alma precedendo o espírito, do espírito trans-evangel-izando o silvestre das poeiras metafísicas, trans-espiritualizando as margens dos caminhos da roça, ser-tao de expression-itudes e simbol-ítudes do Verbo Ser-de buscas, querências, sorrelfas e volos do nada que esvazia com excelência os gerúndios do "ser-ai", poética linguística da idade-uni-versal do sublime, itude mundial do divino,


it-universal das efemeridades da vida,
perpassando e intra-passando a soleira da intra-cancela,
da dia-bólica porteira da morte
às memórias da vida.


(**RIO DE JANEIRO**, 25 DE DEZEMBRO DE 2017)


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