#AFORISMO 490/MULTI-PLORANDO A ILUMINAÇÃO DE CORPOS# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/ Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Igualdade: Ritmos e sons unificados nas dialécticas das músicas que
inspiram a não-existência de ideologias morais e éticas, raciais e do poder,
Nous e Theos de linguagem e estilo além das línguas defectivas que multifacelam
ideais do perpétuo, verdades da con-tingência.
Aléns de portos e mares, deveis amar o país dos vossos filhos, deveis
educar a cultura e artes de vossas nações, deveis civilizar os princípios
morais e éticos de vosso povo: seja este amor a vossa nobreza.
Não é para trás que a vossa nobreza deve olhar, mas para a frente, em
direção aos horizontes desconhecidos das possibilidades múltiplas do
"outro". Ilusões, quimeras, verbalizando as velas soltas ao vento,
fantasias, imaginárias vontades - Travessia de con-tingências históricas, artísticas,
culturais, espirituais, às trans-cendências do espírito, eivado da essência do
encontro e realização da plen-itude, Olimpo dos Deuses, a estenderem as águas
livres de pressa, de margens, per-curso determinado, destinado, ao longo das
sendas e veredas de mares, caminho dos louvores.
Pectiva ingente do sem-alma
Inter-ditando o fingimento da alma do deserto
Ads-tringência do calor milenar
Multi-plicando as vertentes que fraseiam
Os re-versos in-versos das estrelas que incidem
Aos passos as cinzas absolutas
O vaga-lume da luz imagística concebendo
De miríades de raios esperanças da semente
O sublime mineral dos ossos, cinzas, nada
Des-carne das fantasias da perfeição,
Que nas fontes de sarapalhados prazeres, clímaces
Multi-temploram a iluminação de corpos
Re-vestidos de gerúndios do gozo.
Aléns de portos e mares, como toda palavra é meiga! como toda prosa é
magia de conhecimento e sabedoria, como todo poema é a-nunciação da beleza e
esplendor da vida, como toda Arte é a estesia das esperanças e da fé.
(**RIO DE JANEIRO**, 21 DE DEZEMBRO DE 2017)
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