Maria Isabel Cunha CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITORA COMENTA A ARTE ILUSTRATIVA DA PINTURA DO AFORISMO 537 /**LAIRE-BAUDE DE PECTIVOS RETROS**/
A imagem que ilustra esta Homenagem de Manoel Ferreira Neto a
Baudelaire, #LAIRE-BAUDE DE PECTIVOS RETROS", em perfeita consonância com
o texto. O Homem como Ser Livre, dualidade do divino e sensual. O amarelo,
simbolizando o divino e o vermelho, a sensualidade. Parabéns, Manoel Ferreira
Neto e Graça Fontis. Beijinhos ao casal. Um tarde feliz.
Maria Isabel Cunha
Momentos há na eternidade, instantes há no que ad-virá ser eterno, e
este é o momento intimamente especial para me dizer acerca deste unir de mãos
na vigília das con-tingências do quotidiano, pés unidos no sono de resgate de
dimensões sensíveis des-preendidas, eiva de outras atitudes, ações,
inspirações, outros ósculos, jogos do sensível e do con-tingente nas tábuas da
liberdade e da verdade de sentimentos.
Posso perfeitamente dizer às claras que o meu encontro com esta maravilhosa
esposa, amiga, companheira das artes, meu amor Graça Fontis, virou-me pelo
avesso, às re-versas de todos os limites dos sentimentos e emoções de um ser
para o outro, amadureceu-me os sonhos e utopias do verso-uno da liberdade e do
amor, e é aqui que as suas maravilhosas, esplendentes pinturas para cada texto,
aforismo, poema, filosofia, literatura, são a expressão da alma
estética-imagística, sob a luz respectiva deles, isto porque Graça Fontis não
só vive a minha intimidade, somos-íntimos, cada um conservando as suas
verdades, cada um naquilo que ama fazer a todo instante e momento, sonhando o
VERSO-UNO. As telas ilustrativas dos textos preenchem todos os níveis de
meus/nossos sonhos.
Quiçá nossa obra em consonância e ressonância possa alumiar a
inspiração, o sexto sentido, elevado ao paradoxo de sentir o Ser no seu
instante de pres-ent-ificação, sentimentos, emoções, sensações, ideais, sonhos
e esperanças em uníssono. Essa é a nossa ARTE, A LUZ DE SONHOS, vivemo-la a
todo instante e somos felizes.
Então, cada imagem da Pintura que ilustra o texto mostra sempre a poesia
atormentada, a filosofia livre e ousada, a prosa arrogante, toda ornamentada de
linguagem e estilo eruditos, não sigo mesmo as normas, regras, princípios da
atualidade, sou quem sou, aceitem-me ou não, Pintura que capta o dentro da obra
e trá-la à superfície, seivada de sensibilidade visual, a caminho da audição,
aí nos sintetizamos e antitesamos e buscamos ainda mais do que há em nós de
verbos e entregas. SOMOS IMAGENS-LETRAS, LETRAS-IMAGENS SOMOS.
(**RIO DE JANEIRO**, 14 DE JANEIRO DE 2018)
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