GRAÇA FONTIS ESCRITORA PINTORA ESCULTURA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O AFORISMO 588 /**PAZ NA TERRA AOS CORRUPTOS DE BONS INSTINTOS**/
Encontra - se na rebeldia o divagar da mente, na fuga livre em busca do
nada, indomável serpenteia sobre as causas dos possíveis e impossíveis
entendimentos rompendo imensuráveis domínios lógicos nos labirintos circulares
de outras mentes margeadas do social, uma inviável sociabilidade nesse reino de
faz-de-conta, terra de ninguém e fim de muitos... destes sim há de debandar -
se em fuga como pássaro em voo escuro como um nome desconhecido pronunciado no
silêncio silenciando a tirania ruidosa dos tiranos na excelsitude de seu
caráter blindando - os magnificamente com o poder magistral da verbosidade
linguística... PARABÉNS meu querido por mais este excelente aforismo!
Graça Fontis
#AFORISMO 588/PAZ NA TERRA AOS CORRUPTOS DE BONS INSTINTOS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Há-de se fugir a sete pés do paraíso celestial, é início da mesmidade,
do tédio, há de se fugir a sete pés da ressurreição, do "lado
direito" de Deus, é início das circunstâncias in-circunstanciais da vida
que são con-ting-ências, fazer tábua rasa do amor e da compaixão não é
melancolia da perspicácia, não é nostalgia da percuciência, simplesmente sibilo
do inaudito. Devagar se vai corrompendo valores e virtudes... E se o longe for
fora do mundo, no abismo do inferno, só lá será o início das glórias, a
eternidade de chamas são suficientes para o Templo HADISÍACO, e sentindo
compaixão dos desvalidos, dó de tirar-lhes o pão de cada dia não se chega nem
no meio do caminho.
Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...
Há-de se fugir a sete pés de quem não veste a pele do lobo, pois que
jamais poderá uivar livre e solto na noite do apocalipse das naúseas, nas
trevas luciusíacas do sem-fim, acariciando a pele suave das glórias eternas
alcançadas;
Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...
Há-de se fugir a sete pés de quem será gato angorá por toda a
eternidade, pois que não sentirá o prazer da vovó de Collorina em receber,
re-colher e a-colher em sua choupana na nordestina caatinga, depois que o
filhinho amado e querido deixou-lhe todas as suas economias suntuosas para
guardar a sete chaves e levá-las para o limbo, à espera da visita calorosa de
Mefistófeles;
Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...
Há-de se fugir a sete pés de quem separa o sujeito do verbo por vírgula
nas suas escritas, bilhetes e missivas, pois que re-vela a excelsitude do
sem-carácter, sem personalidade, sem sensibilidade, sem espiritualidade, sem
alma. A LÍNGUA É A IDENTIDADE DO HOMEM.
Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...
Por todo o In-finito das Trevas e das Chamas, por toda a Eternidade do
Vazio e do Nada, nada estará corrompendo senão a si próprio que não anseia
angustiadamente o Bem e a Verdade. Estará penando no próprio Caldeirão de
Chamas, e nada conseguindo realizar, só enchendo a sua Mansarda de Prosélitos e
Capachos.
(**RIO DE JANEIRO**, 19 DE FEVEREIRO DE 2018)
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