#AFORISMO 578/VOZES... O AMOR É AMOR# - GRAÇA FONTIS: PINTURA E TITULO/ARTE ILUSTRATIVA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
EPÍGRAFE,
PREÂMBULO:
"O
amor é amor!"(Manoel Ferreira Neto)
A
voz do silêncio a-nuncia-me, distante, longinquamente, palavras dos
sentimentos, letras da verdade, SONS E SILÊNCIOS dos desejos e utopias;
re-vela-me versos do amor, carinho, ternura, carícia, entrega, trans-cendendo
as meras perspectivas do cotidiano, do dia-a-dia.
A
minha audição reconhece a melodia afável da palavra e a minh´alma alaga-se de
concórdia e claridade. Possuo a possibilidade de praticar em mim a brandura dos
verbos, de exercer em mim o saber do não-ser e a consciência dos pro-jectos a
serem lançados aos ventos do tempo, concórdia e claridade são luzes de uma
res-posta.
Fique
ao meu lado, alegria,
e
eu serei um amor nítido,
sorverei
as delícias da compreensão,
sabores
do entendimento,
absorverei
os paladares da entrega,
impulsionarei
um doar eterno, humano.
A
voz da esperança ouço-a nos interstícios do silêncio, nos recônditos da
solidão, dizendo-me verbalizar os desejos, vontades, tornar-lhes nítidos,
transparentes, cristalinos. É compor de atitudes e ações presentes o som
musical do verbo-[de]-amar. É composição de sentimentos e sensações do
instante, é a verdade do silêncio melodioso, sin-crônico e sin-tônico com o
silêncio do ser.
Meu
coração sonha, minh´alma vive esperanças, sentem o amor que era longínquo,
invisível ao lince dos olhos, pulsando no mais profundo de mim. A alma sobrevoa
campos, mares, bosques, abismos e vales... (destino - a ec-sistência à luz dos
prazeres, do saber, da sabedoria mergulhar nas águas do rio.)
Fique
ao meu lado, satisfação,
E
coordeno, em tudo que originarmos, a afabilidade
dos
verbos
E
assim con-templarei o quão
poderemos
emendar as actuações .
As
dores da distância, as janelas abertas, horizontes à frente a-nunciando outras
realidades, vivências, experiências, re-fazenda, re-novação, in-ovação.
Fique
ao meu lado, paz,
e
eu serei um carinho límpido,
ternura
nítida, transparente,
alimentarei
as guloseimas da interação,
ativarei
uma relação imortal,
sensível,
eterna.
Assim
que se nasce,
Abre
os olhos,
Sente
os cheiros do mundo,
Fazem
o homem se sentir pequeno,
Não
lhe dar tempo ao re-verso e in-verso de tudo,
Até
que a angústia, tremor, temor, náusea, a dor
É
tão profunda, abissal, abismática
Que
ele nada sente, sente mais nada.
Re-nascimento,
re-começo... O amor vivido nos interstícios da alma, sentimentos, emoções,
sensações, a-núncio de verdade espiritual, realidade vivencial, vivenciária.
Ouço
a voz da esperança, esperança antes abstrata, metafísica, liberdade à luz do
que há-de vir, uni-verso aberto à luz do porvir de felicidade, alegria, prazer,
contentamento, genética da alma, encontro, espiritualidade aos raios numinosos
do amor: "Eis luzes de questionamentos, perquirições... A liberdade é o
pão de cada dia, conquistá-la inda mais profunda requer a vida..", não uma
voz distinta e trans-parente dizendo quimeras, mas harmonia e melodia com as
vontades e utopias, deveria haver tido esta consciência ouvindo com os ouvidos
e escutando com o coração, cumpre-me apenas a decisão. Pro-jecto-a.
Fique
ao meu lado, felicidade,
e
eu serei um homem humano,
sentirei
o sabor do prazer,
do
sentimento fácil,
inteligível...
O
homem odeia quem é esperto,
perspicaz,
inteligente, sensível
e
despreza se é um imbecil,
até
que esteja tão desvairado, ensandecido,
Que
não pode mais seguir,
Defender
e vangloriar as regras dele.
Antes
de estar ouvindo a voz da esperança, sentia e pensava era destino perder os
entes queridos para a vida, "Libertei-me das amarras do destino", o
coração sonha o resgate do ser...
Fique
ao meu lado, amor,
e
eu serei tão fácil, tão simples,
darei
saltos de alegria,
seguirei
tranquilo o campo de algodão
rumo
à eternidade,
A
linguística meta sendo,
no
percurso e des-enrolar do tempo
dos
ventos,
o
de centeio,
deambular-lhe,
devanear-lhe, perambular-lhe,
sentir-lhe...
O
homem sente, por vezes, medo
De
o encontro não cor-responder com o tempo,
Mas
estou sempre pronto para amar
À
luz da entrega e da doação do amor.
O
amor é amor!
(**RIO
DE JANEIRO**, 07 DE FEVEREIRO DE 2018)
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