#ZIGUEZAGUES DE LINGUAGEM E ESTILO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Silêncio
re-fletido
Atrás
do espelho da solidão,
Re-atrasando
as perspectivas da a-nunciação
Dos
delineios
Da
imagem límpida de pectivas
Re-veladas
nos auspícios da luz,
Ribalta
do divino,
Pensado-sentido
às avessas
De
preceitos e fuzacas de ideologias chinfrins,
Tablado
do vazio, camarim de travessias,
Cores e
arte fazem a face simples
Da
nobre imortalidade.
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Volúpias.
Êxtases.
Sou o
que não sou
E não
sou o que sou.
Efemerizo
o ser de mim.
Re-verso
a perquirição do não-ser
Para
verbalizar a esperança,
Sonho
da vida que se olha e sente
O olhar
do além sob a querência
Do
vento sibilando desde o eidético
Crepúsculo
do abismo
Aos
auspícios poiéticos
Do
celeste em cujo espaço
Perambulam
e vagam soltos e livres...
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Agonias.
Angústia.
Há algo
a revelar-se,
Se não
se fizer na sua inteireza,
Não
será realizado,
Re-versos,
in-versos, avessos, di-versos
Ziguezagues
de estilo, linguagem
Eis a
intenção:
Entender
e compreender o sentido do silêncio
No
íntimo almático, profundezas inconscientes,
O
significado da solidão no des-envelar de instantes
Que
pré-figuram um presente contínuo,
Onde os
limites cada vez mais esgarçados
Entre o
que é "sujeito", o que é "objeto",
Re-presentação,
contingência,
Quimera,
fantasia, sorrelfa,
Fluir,
florar o sentimento de "agora",
E
paradoxal, reversamente,
Sintese
de náusea, nada, vazio,
Linguagem
incandescente,
Estilo
à lá poética das chamas e labaredas,
Sentindo
o existir, comemorando a existência
De tudo
o que, intensamente, é,
"Con"-verso
a liberdade de re-presentar-me
Noutras
vias do sentir-pensar a alma,
A como
sou,
Verso-"con"
a consciência de
Fazer o
destino... re-verso do re-verso
Da vida
e morte...
Orgulho
e miséria noutro lugar!
#riodejaneiro#,
25 de setembro de 2019#
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