EFUSÃO DAS COISAS INFINITAS GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA @@@@
Dedicatória:
À amada e querida Esposa e Companheira das Artes, Graça Fontis, com amor e muito afeto.
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Em madrugadas, ouvindo a chuvinha
Cair suave e serena,
O corpo da amada, lânguida amante,
Apraz-me contemplar, envolto na coberta,
Tecido vacilante à mercê de seus pequenos
Movimentos, adaptando-lhes ao sono.
Minh´alma em vigília
Oferece-se ao silêncio da alcova
Rumo à solidão do mar
À praia toca e se debruça sobre
A espuma da onda que se
Sarapalha na areia.
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Bebo de uma poesia que me infunde
Amor e afeição,
Líquidas metáforas que difundem
Astros de gestos ternos a acariciar-lhe a pele.
Em minh´alma
Os versos que componho no imaginário de
Sentimentos, emoções, sensações,
Possuem a efusão das coisas infinitas
Como o almíscar, o incenso
Que cantam, recitam
O êxtase,
Gozo, clímax
Do espírito e dos sentidos.
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Meus olhos lânguidos dizem-me:
“Amante, se o apelo
Queres seguir da musa plástica
Este horizonte mineral que à luz
Fulgura, leve-me ao prazer,
É com ardência que amo
As coisas que o som da chuvinha
Serena ao fogo se mistura.
RIO DE JANEIRO(RJ), 03 DE FEVEREIRO DE 2021, 15:18 a.m.
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