À minha
amada e querida Esposa e Companheira das Artes, Graça Fontis, este
"Presentinho de Ano Novo", aliás o nosso terceiro ano novo juntos.
G-raça
Fontis, gracias pelos olhares dos sentimentos e o que realmente sentimos os
homens nos recônditos da alma almática de desejos e utopias,
R-esplandecendo
em mim aquela perspicácia inconsciente que nos habita a todos, com estes
ensinamentos de começar a sentir as coisas a partir do olhar, e é nela que
perscrutamos os sentimentos de amor que nos habita por quem escolhemos viver e
entregar a nossa vida,
A-ssim,
então, comecei de olhar as coisas e o mundo às reversas ilusões, in-versas
fantasias, sentir-lhes no mais indizível e perceptível, mesmo assim ousar a
a-nunciação de suas sementes e húmus da eternidade de sons, palavras, imagens,
música.
Ç-ás-sentimentos,
lembrando os zás que indicava a efemeridade de todas as coisas da vida e da
vida mesma que alguns chamam, denominam, conceituam, definem, mas
"Ças" relembrando o sentido espiritual e da humanidade do ser espera
da criação da vida através da existência-ser-e-estar-no-mundo,
A-nunciando
nos interstícios os seus traços e cores, o que habita o mais recôndito, de onde
re-colhe e a-colhe os desejos, vontades, o templo de seu silêncio, onde
encontro luz e sons e imagens, isto de amar o verbo nas suas conjugações e
regências do destino que se faz na continuidade do tempo,
Sarapalho
passos pelos sertões, vales, mares, re-faço-os no jingle-jangle do barco dos
sentimentos e emoções, a entrega ao verbo do "nós"
F-onte de
mim é você,
O-ndas de
meus idílios, quimeras são você, reverso-as, in-verso-as, ad-versos à procura
do templo do silêncio e solidão de nossas almas, espíritos,
N-os sons e
imagens e palavras que se nos a-nunciam, criamos utopias, re-criamos sonhos e
quimeras, inventamos ribaltas e picadeiros
T-emplo do
silêncio de nós,
I-lha da
solidão de nós, projetando ilusões, fantasias, nonsenses, alfim a Humanidade do
Ser requer todas as dimensões psíquicas, emocionais, racionais, intelectuais
devem mover em harmonia, sincronia e sintonia com o Ser que advirá do sentido
que demos à humanidade do ser, voamos, mariamos o tempo do silêncio
S-abedoria
de sentir o barco levar-nos nas águas de nosso espírito, nada mais pensamos
senão fazermos isto bem feito, tão bem feito quanto possível, só para nós!
Criamos quimeras no mundo, deambularão no templo do mundo, o nosso destino
éramos nós.
#RIODEJANEIRO#,
14 DE DEZEMBRO DE 2018#
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