ANA JÚLIA MACHADO ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA INTERPRETA O POEMA #PROFUNDEZAS AOS CORISCOS DO SOL#
O Escritor
inicia o seu texto como uma pessoa que não sabe que rumo tomar, onde de repente
aparece o amigo mais vizinho a estrela de Sírius.
Consta-se
que este asterismo presenteia benéficas propriedades, alma compassiva e um
coração fidedigno, mas encarniçamentos impetuosos e arriscados. Quem brota sob
sua ascendência decorre risco na noite e na negrura, o que no fundo narra o
autor.
Na
uranoscopia e nos poemas clássicos existe muitas alusões às ascendências
danosas de Sirius: seu fulgor era encarado vestígio de predição malévola para o
indivíduo letal e igualmente vaticínio de pirexias, epidemias e extinção.
Quando eleva, o astro do cachorro da constelação incandescente acarreta estiagem
e moléstias letais, e enluta o paraíso com sua luminosidade adversa…Mas esta
reputação abominável do Astro do Cachorro pode ter emergido por origem da
deplorável fama do cachorro no Oriente, onde é encarado como instigado
explorador de carnagem e não possui a valia que os cães fruem hoje nos
domicílios do Ocidente.
Entre os
helénicos a estrela tinha deplorável reputação. Segundo Hesíodo, quando ela
ocorre no ocaso matinal a tez do homem fica queimada pelo ardor desmedido e,
pelo mesmo fundamento, estimula a ira nos cães”. Essa ira concluiu sendo retida
ao astro que originava tão horrendos resultados, ao inerente cão colérico, e em
efeito o apelido deste bicho ficou aliado ao da constelação. Para conspirar os
danos do calor, os helénicos solicitavam o semideus Aristeu.
Os cães
nesta fase eram os sacrificados em nome da estrela do Sírius derivado, ao calor
que chamavam de cão.
Uma outra
forma pela qual os Sirianos ocorrem na forma física na Terra é como “sementes
estelares” humanas, aqueles que permaneceram o maior trecho de suas existências
em um físico Siriano, mas elegeram enraizar-se como um humano do Solo para um
intento particular, ou entre a natividade ou como quem ingressa. Existe
igualmente os que advém como mensageiros, que elegeram passar a maior parte de
suas existências nesta etapa, como humanos térreos, e a maioria deles
encontram-se ou encontraram-se no decurso de serem “acordados” por seus
orientadores de Sirius em outras extensões. Estes condutores estão
diligenciando com os Físicos de Luminosidade dos indivíduos corpóreos, bem como
com seus físicos corporais, intelectuais e emotivos, para prepara-los para
afluir para a percepção integral.
Poema
baseado em um guia Siriano
Você é um
sublime Embarque Transportado nos sem-fins ilimitados
Do Período,
Extensão e Luminosidade. Você é esta enorme Independência
Apanhada
numa trama de Restrição. Mas observe ao contorno de si
À tela mais
vasta E você contemplará
Que essa
trama é bem minúscula E você é tão Enorme!
Entrementes,
atento Em uma minúscula barca. Somos todos porção
Do Enorme
Tudo-Que-É. Caminhar facultando as garras E compor
A nossa
expedição de regresso para casa ANEXOS.
Enraíze-se
minha garra, Estimado dedicado Com querença em nossos Espírito
Nós
descobrimos a Luminosidade.
E findo esta
análise que na minha perspectiva, foca a mediocridade das crenças e das
pessoas, mas no fundo o autor tem a seu lado o grande amor que encontrou após
uma jornada difícil e que ultrapassou a crendice e agarrou as mãos do seu amor
e musa inspiradora de todo o seu ser.
Lógico que
haveria ainda tanto para dizer…mas, é somente uma lacónica análise..bem ou
mal…? Foi a minha interpretação
Nulo corisco
de astro-rei
é
razoavelmente comprido
para abarcar
um escasso
da tua
resplandecência.
O planeta
incorporar-se integro num só poema
Mas o meu
bem-querer por ti
como abarca
-lo num canto somente
Que poesia
coerciva
abrasa de
mutismo
o coração?
Ana Júlia
Machado
PROFUNDEZAS
AOS CORISCOS DO SOL#
GRAÇA
FONTIS: PINTURA
Manoel
Ferreira Neto: POEMA
Deve ir
atrás do sol, inclusive na sombra. Qual é o melhor caminho para subir a
montanha, só mesmo subindo os caminhos se patenteiam. Não sei quem sou, giro e
rolo em volta de mim mesmo, sem parar, não gosto, nem aprecio o próximo tão
perto de mim, preciso vencer, correr atrás do sol, é o que vale, o que tem
consistência e percuciência, longe demais já está o amigo mais próximo. A
estrela Sirius acena: o que falta? Das indagações, não-respostas, viés de
respostas, medos, faltas, do suor do rosto bebericar o vinho na taça, a dose
como manda a etiqueta dos bons figurinos, saboreando-lhe, degustando-lhe. Vim
muito cedo, vim muito tarde. Excesso de luz persegue a escuridão, as árvores
são valiosas por causa das sombras. O pé também quer escrever, firme, determinado,
arguto, corajoso, passa ora pelos campos, pelas orlas do mar, pelos vales, ora
pelas linhas do papel, passos mui comedidos, não querem expor as poeiras ao léu
dos ventos.
Deve ser a
música o húmus, a semente,
o grão
que fecunda
o som dos sentimentos
e das
emoções, o ritmo das utopias e felicidades,
a melodia
dos desejos e vontades da liberdade de ser,
de ser a
liberdade de querenças e desejanças outras
que
continuam a fecundar
o peito de
amores e resplendores,
palavras de
poeta? Não,
palavras de
quem isto sente.
E quem
re-presenta na imagem, na pintura
os sons da
música
do espírito
e da espiritualidade
deve ser não
a musa que inspira
mas a
inspiração
que é musa
a
"Majestade do Som e Pintura"
Devem ser
ainda a luminosidade, a luminância, a numinância a abrilhantar as lágrimas, a
refulgir suas pingas, largar-lhes ao aspecto dos simulacros clandestinos, suas
ópticas visionárias pelas casualidades do brilhante e do prestidigitador, seus
cantos trans-lúcidos, trans-numinosos de colorações e riscos di-versos de
sentir e misticismo,de vislumbrar e miticismo, atirar-lhes a cilada,
acarretando-lhes suas profundezas aos coriscos do sol, a claridade da lua e das
estrelas, sob a claridade das locuções, é quimera, é fantasmagoria secular e
milenar, sê-lo-á por eternamente, os seus riscos pintados de vivenciados
dédalos - preparativos
De hemolinfa
nas veias do susceptível e do perene anseio das boninas do éden divino
acarretam, de modo elementar e instintivo, às estremaduras e ao sesso do
Empíreo divo dos criadores?!
Devem ser
ainda as labaredas a abrasarem as sensualidades, des-ampará-las independentes
para a sublimidade do que se me comunicou bem consciência? Deve ainda ser a
lapeira a altear-me as sensibilidades, experimentar seus resplendores dentro em
mim, insinuando-me a enredar literaturas distintas, poemas sui generis,
experimentando diversos cosmos de percepções, diferentes impressões existentes
se declarando, abrilhantando algumas tenebrosidades que posso sofrer,
assombramentos que posso entrever, engolfar-me neles, assim percebendo um pouco
do que ocultam, do que en-velam, em dialecto e espécie alegóricos e racionais,
morais?
Devem ser os
acordes, ritmos,
melodia,
harmonia
olhados
pelos linces da imagem,
as metáforas
dos sonhos,
utopias,
as
linguísticas e semânticas
do
Verso-Uno,
NÓS,
devem ser
visões do uni-verso
músicas que
tocam
o verbo do
Ser
nas cordas
de violão.
Conjecturo-me
assim, são esses os interpelamentos que me faço, sugerindo-me a dizer o que me
irrompe, o que intervém nas bordas deles, como sou apto, é-me lícito compô-lo.
Tudo
continua em tranquilidade, como um duplicado mutismo; tudo continua em plácidas
águas perfilhando o roteiro, todos os seres de sua profundeza em imperecível
frenesi, fruindo formosuras e quietações, florando estesias e seren-idade,
repimpando-se de quietudes e deleites, outra perspectiva de estesia, de
bonitezas e o harmonioso arrebatando os mergulhões, sucedendo de por baixo de
ligações, tudo detém-se em luminosidades fosforíferas à diafanidade dos anseios
e esperanças, da crença e de cada as fantasmagorias do estético e da
pulcritude, da estesia das querenças à claridade das entalações e dádivas
verídicas e autênticas.
#RIODEJANEIRO#,
28 DE NOVEMBRO DE 2018#
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