#ÂMBITOS DA IRONIA INTERDITA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: SÁTIRA POÉTICA ***
Nada
assevera restrições, constrições
-
asseverasse, que contradicções apresentariam?
seriam
inteligíveis aos contrasensos? -
Serem o
que traz à baila dúvidas,
Dúvidas
da concepção por des-conhecimento dos
Poderes
da inconsciência,
Serem o
que adverte a presença de medos...
Medos de
todas as naturezas.
Haveria
acaso explicação inda que só plausível,
A pena
cabível de representação menor,
Para
alevantar a lebre de seu significado,
Sentido,
razão in-versa de restringir
As
considerações intempestivas amplia
A visão
das utopias do caráter e personalidade?
Não há
qualquer sentido nisso,
Ao
contrário reduz bastante o dom do olhar
As
incongruências das atitudes
E instituir
os parâmetros indubitáveis da ausência de lógica.
Haveria
algum motivo extra ordinário
Para não
constringir ocasos do destino
Diminuem
com eficiência o talento
De poder
jogar com os ases da impertinência,
Com a
rainha do xadrez por triz sendo ameaçada pelo cavalo,
A força,
a coragem em serem os dardos
De
conquista e glória são quesitos e requisitos indispensáveis?
****
Restringindo,
constringindo
Volúpias,
fogo na cauda por entender
Instantes
de idéias estapafúrdias,
Idéias de
fazer o "O" ficar indeciso se a sua melhor
Pose,
performance, se assim desejar ser mais explícito,
É à
esquerda ou à direita,
Declinando
o tridente, deitando-o no chão,
Tal a
surpresa.
Divirto-me,
Espremer
os miolos
À cata de
compreensão dos equívocos da intenção
Desvia os
objetivos de cambiocozar
Os
descaximbos do prazer e da alegria inomináveis
De rir do
mundo...
Res e
cons serem as trições do absurdo e nonsense
De as
razões lógicas da alma em paz consigo própria
Advêm de
suspender a contingência e o divino
Na parede
dos despautérios das coisas subjetivadas.
****
Se nada
assevera a intenção primeva
Fora de
cogitar onde tais instantes
Encontram
fundamentos para
A
mostragem de interditos eivados e seivados
De
sarcasmos, ciniismos, pilhérias, ironias...
Nada
disso traz no bojo algum sentido,
Possui
qualquer valor bem abaixo do exequível
Em termos
de ser aconselhável cogitar-lhe com proeminência,
Mesmo a
criatividade, habilidade,
No
silêncio do delírio reverbero as paixões,
Rutilam
aos linces do olhar as faces ambíguas
Nos
porões da demência...
***
Restrições,
constrições!
Por que
vernáculas intenções enveredei-me
Nisto de
relacionar ambas palavras,
Desejando
patentear
Estados
circunspectos e introspectivos da alma
A devorarem
os avessos reversos
Da Língua
sedenta por ruminar palavras
Que
realizem a carência do Ser que lhes habita?
Vernáculos
da passagem do tempo,
Simplesmente
preencher o vazio de nonsenses,
O nada de
histerias do paradoxo e antinomias
Originadas
dos tantos equívocos consumados,
O abismo
de risos e gargalhadas,
Sentir-me
lerdo e pacato de tanta leveza,
Serenidade,
calmaria,
Nada
tirando-me a risada impertinente
Por
precisar saber me fazer entender
Fora
mister escarafunchar-me profusamente
Nos
âmbitos da ironia interdita...
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 01 DE AGOSTO DE 2020, 14:13 p.m.#
Comentários
Postar um comentário