@LÍNGUA PORTUGUESA@ GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: ACRÓSTICO ====
POST-SCRIPTUM:
No passado, escritores e poetas ensinavam os leitores a escrever a Língua Portuguesa corretamente conforme os seus Cânones. Hoje, ensinam a escrever errado, não possuem o mínimo conhecimento da Língua. Nem o Latim Vulgar foi tão vulgar quanto a Língua Portuguesa nos tempos hodiernos. Nada há de mais desagradável do que ler uma obra entupigaitada de erros crassos da Lingua.
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L-eves sons no ouvido do tempo sonorizando
Í-ntimos desejos e sonhos dalmáticos da expressão
N-a medida da necessidade em que as verdades
G-alantes carecem de ser pronunciadas, glorificadas
U-ma arte esvaece-se quando os
Atos se abrigam sem trégua sob a tenda da ausência de erudição
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P-eculiar o homem hodierno a chama íntima
O-nde houver um devir,
R-epleto de cruzamentos sutis de ecos de regras e exceções
T-ornando delícia in-vestigar-lhes com percuciência
U-m dobrar-se sobre o seu ser íntimo,
G-uardar-se a si mesma a língua tem de poder
U-m som, habita-lhe sentido, significação, revelam-se fonemas
E-nquanto se lhes ouve, o entendimento, compreensão, conhecimento
S-ol posto nas Artes, Ciências, Religiões,
A poenta vereda dos horizontes, o conhecimento, sabedoria
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U-m curto capítulo, re-encontro, longo, des-cobertos outros horizontes,
L-ivros primorosos, a escorreição da erudição, a identidade do homem
T-essituras para ausências, um parágrafo de quimeras, utopias
I-naudita, quem mergulha em toda a sua profundeza, in-vestigação contínua?
M-as, alfim, desejos, vontades de sabedoria, nascidas no ritmo do olhar que capta, re-colhe,
A-colhe tomos inteiros de explicações, avaliações, a profundidade do saber
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F-lorescem perquirições, o saber cai com grande rumor de seus ramos, da palmeira, as folhas balançam ao vento,
L-evada, diplomática, intransigente, requer respeito, é o "eu" do homem,
O que vive tem necessidade sine qua non de se cercar de uma atmosfera de diálogo, comunicação, de auréola enigmática
R-evela-se o espírito, tudo se mescla em paz
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Dos mistérios, cor-agem, sagacidade de escolher a nitidez, translucidez, a língua transforma-se em obra de arte
Obras e vida, onde se deveria aprender a existir, viver, e a esquecer todos os problemas.
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Lácios, sentimentos e emoções a-nunciam-se repletos de desejos e vontades de ideais e ideias que abram a poenta senda dos horizontes
Ávidos pensares, sentires,
suficientes para tornar possível a entrega às palavras, à Língua,
C-oimbra das utopias das clássicas letras, lusitanias
I-nestimáveis dos prazeres linguísticos,
Oh, "inculta e bela"
#RIO DE JANEIRO(RJ), 11 DE DEZEMBRO DE 2020, 04:54 a.m.#
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