Perfeita linha de pensamento !!! O conteúdo literário do meu amigo é abstrato e de uma semântica que nem todo leitor compreende, o que o caracteriza como um escritor de estilo um tanto erudito com um linguajar não entendido por todos que o lê, devido ao sofisticamente que se apresenta.
**A DIALÉTICA ABSTRATA NA OBRA DE MANOEL FERREIRA NETO**
Maria Isabel Cunha: MINI-ENSAIO
A dialética na obra de Manoel Ferreira Neto encontra-se na pluralidade do termo. Se considerarmos ” abstrato”, aquilo que não tem correlação com o conhecido, o palpável, sujeito/objeto, o desconhecido, o seu discurso é todo filosófico, o escritor busca o desconhecido, ele pesquisa a Verdade do Ser / Existência, o Amor na sua essência. Tudo isto é abstrato, logo Manoel Ferreira trabalha com o abstrato. Além disso, como utiliza uma linguagem “sui generis” de elevado conhecimento cultural e linguístico, torna-se inacessível ao comum dos leitores, o que dificulta uma leitura fácil, logo abstrata para uma compreensão rápida e simples.
São necessários muitos requisitos “a priori” para ler, compreender e assimilar a mensagem da sua obra literária.
Manuel Ferreira Neto escreve sobre o abstrato e abstratamente, mas absolutamente concreto para quem se debruçar sobre os seus textos literários e busque na pluralidade da sua dialética, profunda de investigação científica e riquíssima em vocabulário , a mensagem concreta que se encontra sempre presente e pertinente.
Metafísico, erudito, abstrato: a tríade em que reside e habita a DIA-LÉCTICA DA EXISTÊNCIA DIA-LÉCTICA, e para nela mergulhar, revelando-a fenomenologicamente, mostrá-la em todo o seu "eidos" só mesmo nas mãos da semântica, linguística eruditas. Nietzsche assim define ASSIM FALOU ZARATUSTRA, de sua autoria: "Um livro para todos e para ninguém". Assim defino minha obra: para todos e para ninguém. Só ao longo do tempo, tempo inestimável, a partir de muito estudo e in-vestigações, é que será entendida, Obra para todos os séculos e milênios, cada um deles apresentando luzes de entendimento, e não se esgotará jamais. Venho para ser eterno e não apenas por alguns anos poucochitos. A cada passo, vou mergulhando mais fundo, tornando-a mais hermética e complexa. Escrevo com sangue e nestes cinquenta e seis anos de pena em mão aprendi que o sangue é ESPIRITO. Abraços nossos, Lourdes Borges. Gracias muchas.


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