CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITORA Sonia Gonçalves CRITICA O AFORISMO 436 /**FERREIRA GULLAR DO SER E VIR-A-SER**/
Simplesmente fabuloso Manuel Manoel Ferreira Neto!!! Quão bem me fez ler
tudo isso, apesar das demarcadas derrotas, nos vários âmbitos, nos mais
diversos campos de atuação dos recintos públicos e privados, da sociedade
medida com assimetria pela selvageria dos regentes dessa massa que também acaba
por revelar um "lado podre" ganancioso, interesseiro em troca de
favores políticos, barganham seus votos, desrespeitam a justiça, zombam de tudo
e de todos imitando os próprios. Que país é esse? Perfeito somente seu texto
porque o país... Ferreira deve estar desolado com o nosso país, mas orgulhoso
do escritor Manoel Ferreira Neto parabéns! Bjs
Obs:Obra irretocável da artista Graça Fontis bjos lindosss <3
Sonia Gonçalves
AFORISMO 436/FERREIRA GULLAR DO SER E VIR-A-SER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Post-Scriptum:
Aforismo dedicado a um dos grandes Poetas e Intelectuais brasileiros,
FERREIRA GULLAR.
POETAS E ESCRITORES são os que traem os ritos, os mitos, não são de
rebanho. FERREIRA GULLAR foi(é) um destes poetas.
Verdadeiro poeta encantou-se
Brincou com a poesia, poetizou
O além da con-tingência concretista, absolutista, cubista.
Que país é este
Onde os defensores da justiça e da verdade
Ritmaram e melodiaram a consciência e a liberdade
E hoje
São álibis dos prazeres e luxúrias da corrupção?
Que país é este
Onde os sonhadores do lácio dos pensamentos e idéias
Dialogaram com as dialécticas do tempo e do vento
Conversaram com as contradições do absoluto e absurdo
E hoje
São cúmplices da alienação e nonsense do ipsis verbis?
Que país é este
Onde as utopias da beleza do belo,
Onde as fantasias do sublime e leveza do ser
Eram as esperanças e fé no Espírito da Vida
E hoje
As hipocrisias tem leito de flores nos recônditos da alma
As falsidades refestelam-se no berço esplendido
As farsas saltitam no sambódromo
As injustiças bailam nos corredores e bastidores,
Palcos e picadeiros, alamedas e avenidas?
Que país é este
Onde as palavras são levadas pelo vento,
Onde as letras arrastam-se nas sarjetas,
Onde as ciências embriagam-se nos becos sem saída,
Onde as religiões são húmus da luxúria e da ganância
Onde a política são frutos e sementes da libertinagem?
QUE PAÍS É ESTE...?
(**RIO DE JANEIRO**, 04 DE DEZEMBRO DE 2017)
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