*SONETO POÉTICO DO AMOR* - PINTURA: Graça Fontis/SONETO: Manoel Ferreira Neto


Paro de escrever o soneto poético do amor
Deixo as asas livres para voar a reflexão
Que o sentimento aquece íntimo de calor
E na alma nasce livre o dedilhar na guitarra a canção


Ritmo as emoções nas teses da harmonia eterna
Entre sonhos, utopias, vaidades da verdade absoluta
Musicalizo as esperanças nas antíteses da sincronia terna
Desejando des-vendar os mistérios do ser irresolutos.


Soneto poético do amor re-escrevo, re-criando nostalgias,
Re-inventando de tácitas recordações a beleza do infinito,
Re-fazendo de todas as eternidades sentidas as melancolias


Sobrevoarem florestas, mares, abismos do interdito
Despetalar de rosas, lírios, re-nascendo alegrias,
De escrever o soneto poético do amor, eis o logos dito.


(**RIO DE JANEIRO**, 11 DE MARÇO DE 2017)


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