Postagens

Mostrando postagens de maio, 2016

HOMENAGEM DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS (AVL) - ACADÊMICOS

Imagem
Os tempos são passados. Nas suas dobras, curvas, ziguezagues de trilhas ficam os "A", "L", "M", "Y", "Z", e num instante nada mais que um instante eis que o alfabeto se pres-"ent"-ifica" e com ele "lhões" de palavras podemos construir, "trocentas" obras podem ser lidas... Assim con-templo hoje o março de 2015, quando me tornei co-fundador, junto com Maria Ivoneide Justino de Mello, por um tempinho de nada conduzimos a Academia Virtual de Letras - "Acadêmicos". A vida são caminhos do campo: conduzimos e somos conduzidos por eles. Enveredei-me por outra estrada, afastando-me. Os tempos são passados. Quando a minha inestimável Amiguinha Soninha Son chamou-me no bate-papo, dizendo das comemorações de 01(hum) ano de fundação da AVL, pedindo escrevesse um "prefácio" da Antologia que seria publicada, hesitei realizar isto pelo simples fato de haver sido apenas o co-fundador, minha par

**MISTÉRIO NOVO DE TRAVESSIAS** - Manoel Ferreira

Imagem
Epígrafe: Hoje, não escreveria esta obra. Nalguma curva do tempo, tudo isto esvaeceu-se. (Manoel Ferreira Neto) Só – sem esta solidão sem limites, sem este silêncio sem deserto e arrebiques, sem esta mudez sem confins, sem esta nonada sem travessias e partidas pontes. Mentir com a verdade em mãos é estranho. Não estou só: há a solidão, há o silêncio, há a mudez, há a nonada. Estou muitíssimo bem acompanhado. Ante a luz que ilumina o quarto, olhares enviesados à grade, sensações re-versadas ao horizonte além, ante a escuridão da janela aberta, a fumaça do cigarro entre-dedos, tragando o não-ser, expelindo o que há-de vir... Vozes sussurram-me palavras quase ininteligíveis, quase destituídas de símbolos e sílabas, os sentimentos perpassam-me, nascem e re-nascem espontaneamente, as emoções divagam além das fronteiras de defectivos verbos, aquém dos abismos das metáforas do espírito... Meu Deus, onde estarei sem a solidão que me acompanha? Em que montanh

**POESIA DA LUZ NO ÍNTIMO TRANS-CENDENTE DE LETRAS E PÁGINAS** - Manoel Ferreira

Imagem
Pers do sublime, retros de pretéritos do eterno postergando de luzes as diáfanas nuvens que transpassam o azul celeste - pectivas do absoluto. Cáritas de subjuntivos do verbo conjugam o ad-vir com os temas da esperança de o uni-verso ser o efêmero das estéticas do belo, da estesia de plen-itudes, sublim-itudes, além arribas os sols dos sonhos, esperanças alumiam o taos das veredas que perpassam o tempo tecendo de travessias os movimentos da peren-itude, o amor da verdade resplandece ao aquém de confins salpicado de angústias, tristezas, melancolias e nostalgias, o perene das in-verdades esplende na cintilância das estrelas o intransitivo do verbo "ser", e a vida pulsa de sorrelfas que se tornarão a incólume felicidade do silvestre do silêncio nas sedas da solidão. Amor pleno de miríades do numinoso espectro do nada que pro-jeta a alma no espelho das contingências de buscas e encontros... Nas estradas de pós, eiras e beiras das in-vest-igações do ser que é ser vers-i

**UM LANCHE DE CIRCO E CINEMA** - Manoel Ferreira

Imagem
Há quem não aprecie poucochito sequer "causos" e "conversas do passado". Os mineiros amam estes encontros com amigos, contar causos, lembrar das coisas, sentados na varanda à noite, se deixar, amanhecem o outro dia e os causos não terminam. Particularmente, não "apreciava" encontros de causos, sou péssimo como contador de causos. As coisas mudam. Acabo de chegar da casa de meu inestimado amigo Nilzo Duarte, escritor memorialista. Levei uns três anos para me familiarizar com os causos, sentar-nos para uma "mesada" de coisas do passado. Nilzo Duarte é um mestre nesta arte. Domingo passado, fui ao circo com o meu irmão caçula Giuliano. E hoje à casa de Nilzo Duarte, Fui dizer-lhe sobre a ida ao circo. Aí começaram os grandes espetáculos circenses do passado acontecidos no Largo da Estação Ferroviária, de sua época, de minha época. Impressionante a memória do meu amigo. Tudo com detalhes minuciosos. O circo está em mim, não deixei a d

COMENTÁRIO DA AMIGA, ESCRITORA E POETISA ANA JÚLIA MACHADO AO POEMA /**POESIA É AMOR IN-CONDICIONAL**/

Imagem
POESIA É AMOR IN-CONDICIONAL Manoel Ferreira Neto. Poesia é bem-querer integral Por ser a elementar manifestação do que zela e exalta Os enigmas do verbo. O amor é algo que não faculta significação infalível, ou é poesia, ou é sofrimento, mas da mescla de realidades benéficas e dolentes ele igualmente se gera fármaco para as chagas de encarniçamento E o que se deseja, se em dois, se é, se são, se somos. Deparam-se de bem-querer literário, facto de bem-querer pelos verbos que se concebe chegados. Poeta e poetisa. Pode ser um poema de amor, presenteiam instantes de peleja e de aragem e de paraíso, de existência e anelos tão seus, e reconhecimentos tão seus. O amor faculta poesia. Os cursos da Querença são ocultos e recônditos; E energias cavadas de metamorfose estão operando… O Amor é a decifração da Dita; É a realidade plena; Ninguém pode ser ou causar alguém ditoso, sem o real Amor; O Amor é a excelsa poesia dos sentidos; Fazemos dele a causa

**PARÁCLISE DO SUBLIME VERBO** - Manoel Ferreira

Imagem
Amor Verseja o verso de versejar o sublime Amor Trans-literaliza a trans-literação de trans-literalizar O eterno da magia mística do ser. Amor Poematiza a poematização de poematizar A linguística da entrega e a semântica da esperança Amor Metaforiza a metáfora de metaforizar O espírito do desejo seduzindo a alma do verbo de ser Plen-itude, compl-etude, etern-itude Amor Silencia o silêncio de silenciar A palavra-poesia no vernáculo íntimo da verdade. Amor Sin-estesia a ex-tase das volúpias do eros e do lúdico Amor Sonetiza a fonética de fonetizar Os sons rítmicos e melodiosos da felicidade Amor In-fin-itiva o in-finito de in-fin-itivar A travessia in-trans-itiva do além ao eterno Amor Sublimiza a sublimidade de sublimar A verdade da fé no eterno dos desejos de compl-etude Amor Ritma o ritmo de ritmar A música das emoções e o cântico da solidão Amor Musicaliza a música de musicalizar Os sons da harpa do uni-versal Os

COMENTÁRIO DA AMIGA, ESCRITORA E POETISA MARIA FERNANDES AO POEMA /**POESIA É AMOR IN-CONDICIONAL**/

Imagem
POESIA É AMOR IN-CONDICIONAL Manoel Ferreira Neto. Poesia é amor incondicional! Ela mostra-se, dá-se por inteira sem qualquer condição. Ela é o belo presente no verbo. Ela é luz, espírito, o caminho, a razão do sonho, do encanto que nos eleva e nos faz desejar o infinito. Um abraço, poeta Manoel Ferreira Neto. Maria Fernandes **POESIA É AMOR IN-CONDICIONAL** Poesia é amor in-condicional Por versejar a intimidade do in-fin-itivo dos sentimentos Na desejância íntima do espírito da verdade do ser Poesia é amor in-condicional Por po-etizar os verbos da travessia para o eterno Trans-lúdicas sensações do prazer, alegria, gozo Poesia é amor in-condicional Por po-ematizar o silêncio que concebe a estilística Das emoções em harmonia, sin-cronia, sin-tonia Com os ex-tases do sublime sonho do Ser Poesia é amor in-condicional Por po-esiar as gotículas de neve que deslizam Na vidraça da janela voltada para a lua atrás da montanha Poesia é amor in-con

COMENTÁRIO DA AMIGA, ESCRITORA, POETISA ANA JÚLIA MACHADO AO POEMA /**AMOR É POESIA IN-CONDICIONAL**/

Imagem
AMOR É POESIA IN-CONDICIONAL Manoel Ferreira O real bem-querer, É como uma melíflua poesia Ele consola a nossa alma, E nos completa sermos ditosos Tal como a poesia, Ele desabrocha, Mas não sucumbe, É perpétuo É magnânimo, É indulgente, É sensitivo, E é filantropo A poesia do real absoluto e perene Bem-querer, É a mais preclara e extasio que existe… Bem-querer é poesia integral Que possui o ser de ornato no inerente desabrochamento, No viço e nascença da florescência. Ana Júlia Machado **AMOR É POESIA IN-CONDICIONAL** Amor é poesia in-condicional Que verbaliza a alma No seu movimento de sonho e esperança Da felicidade, prazer, do espírito do ser Amor é poesia in-condicional Que trans-eleva os desejos da beleza da entrega Ao outro lado das emoções de sentir a plen-itude Amor é poesia in-condicional Que tece com os fios da eternidade e do infinito As lâminas de luz que incidem no silên