COMENTÁRIO DA MINHA SECRETÁRIA, ESCRITORA E POETISA ANA JÚLIA MACHADO AO ROMANCE /**NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA**/


NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA
Manoel Ferreira Neto.



O amor da vida
A querença é o cicio do chão
Se os astros se delirem
E os frenesis da angélia vazam
Na ostentação da claridade...
O viçoso desamparo,
a cintilante exultação
Da boca, do manancial
e da vaga que irrompe
do sem-fim...
A querença é a reminiscência
que a idade não trucida,
a verseja querida
ditosa e ilógica...
E a solfa imperceptível...
O emudecimento que oscila
e alvitra invadir
a alma que brame
se a recitativa
do solfejo de um passarinho
aparenta permanecer...
O amor é sagrado em grandeza
a infinda dimensão
dos dons que afluem
com o resplendor e com a pluviosidade
faça-se na serrania
faça-se na esplanada o inebriamento que circula
e o erário arrecadado, no final do arco-celeste.
E a luminosidade se concebe existência, quando a existência se concebe luz. O amor se faz vida, se a vida aprecia e reza o amor no sacrário da Fé. A existência se concebe realidade de ser, se o ser é lugares de quimeras e devaneios.



Amo você excessivamente, minha formosa Berenice.



Ana Júlia Machado.



**NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA - XXXI PARTE**



Amor de minha vida,



Amor... Sentimento, emoção, sensibilidade.
Iríasis da plen-itude pro-jetando no tempo nous e theos, lançando nos desejos e volos das eter-(n)-itudes o subjetivo dos sonhos, sonhos de entrega, sonhos de ternura, sonhos de carícias, compl-etude de sensibilidade, a alma crepitando nos seus interstícios prazer e êxtase, o peito arfando de felicidade, verbais alegrias in-fin-itivas, do ser a luz iluminando poiéticos espaços da sublime desejância do absoluto entre-laçado no eterno solsticiando o ad-vir da verdade, verdade de trans-itivas macunaímas a sarapalharem no uni-verso das con-ting-ências as breves e efêmeras simplic-idades que são o orvalho a respingar nas buscas do belo ser-de-volos as gotículas serenas e suaves das românticas fantasias e ilusões do sol encontrando a lua, brincando de raios e "luminiscências", concebendo a luz luminiscente de diáfanos esplendores e resplendores do belo que trans-cende sin-estesias, metáforas do verbo poesia, trans-eleva as estesias nas travessias das esperanças ao ser do verbo a-colhidas e re-colhidas no tempo, então a vida regenciada de horizontes eruditos do divino sensível da espiritual-idade, e no abissal subjetivo dos ideais a presença trans-parente e límpida do In-fin-itivo-Ser, In-fin-itivo-Ser da beleza trans-cendental da "Humanidade do Ser".
Ah, "humanidade do ser", esta miríade de cintilância que habita o espírito da alma, sensibilizando as dimensões sensíveis a regenciarem a plen-itude sob o desejo puro da trans-cendência, trans-cendência trans-itiva de divinas macunaímas do ser verbalizando utopias simbólicas do ab-soluto, inspirando a poiésis do sentimento de amor a versalizar o tempo de cânticos sin-estésicos ritmados e melodiados com a essência da luminiscência que habita a lua, e o sol sempre a con-templar atráves da libido do eterno.
Amor... Amar amando o sonho de amor. Amar humanizando o ser do amor. Amar trans-elevando as travessias do sonho à verdade.
Seria, Berenice, meu amor querido e tanto sentido no âmago de meu ser, que escrevesse isto sobre o amor incondicional que sinto por você, se você não fosse a luz de meu ser? A luz con-templa a cintilância do Verbo Eterno.
A luz se faz vida, quando a vida se faz luz. O amor se faz vida, se a vida contempl-ora o amor no tabernáculo da Esperança. A vida se faz verdade de ser, se o ser é eidos de utopias e sonhos.
Amo você demais, minha linda Berenice.



Manoel Ferreira Neto.
(09 de abril de 2016)


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