**EM DEFESA DO ESCRITOR, POETA, HISTORIADOR PAULO MONTEIRO** - Manoel Ferreira
Crítica é crítica - análise dos
fundamentos e valores de uma obra, seja de que nível for. Visa a trans-parência
dos valores, não-valores, de modo o criticado re-flita, medite, aprofunde-se
mais e mais nos seus propósitos e projetos.
Não há isto de crítica negativa, crítica positiva. Tornou-se, não é.
Há críticos que in-vestigam a obra em todos os níveis, mostrando o que esta
envelado nas entre-linhas, trabalho de excelência. Há os que deturpam,
adulteram desde os fundamentos até o sentido. Tais críticos são "osso duro
de roer", o objetivo deles é denegrir, subestimar o criticado, a sua obra,
e são capazes de tudo para alcançarem a meta. Inventam, mentem coisas, criam o
que podem. E quando eles "pegam no pé", é de se sair de baixo, todas
as baixarias são encenadas, verdadeiro teatro de nonsenses, ridículos.
Se o criticado for alguém quem traz no bojo de sua obra valores inestimáveis,
reconhecidos, laureados, aí que tais críticos deitam e rolam. Por que isso? É
incrível, são estes tais críticos que não têm quaisquer valores, não sabem nem
o que são fundamentos de uma obra, não têm sensibilidade para as in-vestigações
percucientes, verdadeiros. Denegrindo quem tem valores, com efeito estão ao
lado dele; são os que usam do criticado para ter um pouco de seus valores,
querem o quinhão deles. Denegrindo a imagem do criticado, sentem-se superiores.
A História das Artes e da Cultura, das Ciências está entupigaitada destes
falsos críticos.
Paulo Monteiro traz no bojo de sua cultura não apenas literária, filosófica,
mas também da História grandes valores, conhecedor profundo da História do Rio
Grande do Sul. Quem segue as postagens dele admira-se com a profundidade de
seus conhecimentos, com a sua sensibilidade, com os seus poemas. Considerado por
seus conterrâneos como um dos maiores intelectuais de Passo Fundo, tendo já
alguns livros publicados, sobre a História Gaúcha.
Pela manhã de hoje, "passarinho verde" pousou na janela de meu quarto
e trinou algumas informações. Trinou-me este "passarinho verde" que
Paulo Monteiro está sendo perseguido pelo crítico René, crítica assaz
contundente. Será mesmo que este crítico tem valores assim tão egrégios e de
excelência que possa criticar, possa com suas críticas ser superior, ter
cultura, intelectualidade para esta empreitada? Ou será que, denegrindo a
imagem do Escritor, Poeta, Historiador Paulo Monteiro, ele não esteja se
servindo dos valores e virtudes humanistas e intelectuais de Paulo Monteiro
como bengala para ser reconhecido também, para ter o seu quinhão de
importância? Para criticar Paulo Monteiro tem de ser em demasia superior a ele,
um deus mesmo, caso contrário, é melhor se silenciar, reconhecer seus
não-valores, ser quem é.
Criticar, analisar os fundamentos de uma obra é dever e responsabilidade de
todos, mas que o crítico tenha valores para isto e não se sirva do criticado
para ser reconhecido, já que não tem condições de fazê-lo sozinho.
Manoel
Ferreira Neto.
(02 de
fevereiro de 2016)
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